História de Ipanguaçu


Pequeno município localizado na microrregião do Vale do Açu, no estado do Rio Grande do Norte. Em 1815, o Coronel Ovídio Montenegro instalou na região uma fazenda de gado e os primeiros habitantes começaram a seguir, formando um pequeno núcleo populacional, com o nome de Sacramento, pertencente ao município de Santana do Mato.

Economia baseada na agricultura tendo se desenvolvido muito nos últimos anos, o que faz de Ipanguaçu um dos grandes produtores de frutas tropicais, com destaque para manga e banana. Outra forte atividade é a indústria cerâmica na fabricação de telhas e tijolos, apresenta ainda no artesanato trabalhos de tecelagem utilizando-se da palha de carnaúba na confecção de bolsas, chapéus, esteiras e tapete e na pecuária de subsistência. O pequeno povoado recebeu o nome de  Ipanguaçu (ilha grande, na língua Tupi Guarani), esse nome era também de um cacique da tribo Janduís, apaziguador de relações conflituosas na região, guerreiro e forte, em defesa da natureza, segundo alguns historiadores, tornando-se então cidade.

A data de emancipação política do município foi 23 de dezembro de 1943, pela Lei nº 146. Além do despojar das fortes águas abundantes trazidas pelos rios, como em quase todos os vales, sua localização geográfica permite ser agraciada pelo banho dos rios que os fertilizam, o Rio Açú e Pataxós, campeões em afogar com as correntes e enchentes o vale, o último pequeno no nome, mas é de uma força tribal e indígena; com esse mesmo nome nasceu o pequeno povoado de Pataxós. Apresenta um clima semi-árido, com vegetação típica de caatinga e mata ciliar de carnaúbas, que sofreu forte devastação nas últimas décadas.
- IBGE -

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